Profissionais da saúde e também pacientes entendem que a única diferença entre dor aguda e dor crônica é o tempo do sintoma. Mas é muito mais complexo do que somente o tempo. De modo simples, segue a diferença entre elas:
Dor Aguda:
- Função útil e protetora, permite proteger o tecido durante o tempo para a cura
- Ocorre como resultado direto de dano tecidual ou potencial dano tecidual;
- O tempo de início é bem definido, o paciente consegue descrever exatamente quando aconteceu e como aconteceu o início dos sintomas.
- Os sintomas podem durar até aproximadamente em média três meses, pois na maioria das lesões, esse seria o tempo médio de cicatrização.
Dor Crônica:
- O tempo de início dos sintomas é confuso, o paciente já não consegue descrever quando começou e como começou.
- O tempo de sintomas ultrapassa normalmente o período de três meses.
- A dor pode ocorrer na ausência de dano tecidual identificável.
Gráfico para visualizar o início e a duração dos sintomas em relação ao tempo de cicatrização.
É importante entender, que a dor crônica ultrapassa o tempo da cicatrização do tecido, portanto precisamos avaliar e tratar o paciente por meio de uma abordagem que utiliza o modelo biopsicossocial. O uso de diagnósticos anatômicos ou radiográficos isoladamente sem considerar o (s) mecanismo (s) subjacente (s) da dor é insuficiente para orientar os cuidados de reabilitação.
Entenda como uma dor aguda se torna crônica, acessando esse link:
Saiba mais sobre o Modelo Biopsicossocial.